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Análise – Death’s Door

O indie que fez o furor ao chegar às consolas Xbox e PC este verão, chegou agora à PlayStation 4, PlayStation 5 e Nintendo Switch.
Death’s Door é um jogo de ação e aventura, muito semelhante a títulos clássicos da franquia The Legend of Zelda, principalmente naquilo que diz respeito à arte e ao 3D isométrico, e também semelhante a jogos com Demon’s Souls e Dark Souls devido à clássica dificuldade destes jogos, podendo assim categorizá-lo como um soulslike.

Em Death’s Door somos um corvo, Crow, que é um ceifador de almas. Crow trabalha na Sede da Comité dos Ceifadores, quando chegamos pela primeira vez à sala das portas é-nos atribuída uma missão para ceifar uma alma gigante. A nossa porta abre-se e a nossa alma designada leva-nos a uma boss fight. Quando derrotamos o boss, um corvo grande surge e rouba a nossa alma, fazendo com que a nossa porta permaneça aberta. Ao encontrarmos um corvo velho ele diz que temos de concluir três dungeons e recolher as almas gigantes para abrir a Death’s Door.

No princípio do jogo a dificuldade é bastante amigável, conseguimos avançar tranquilamente pela primeira dungeon que termina com uma boss fight. A dificuldade vai aumentando progressivamente conforme vamos avançando na história, mas é quando começamos a chegar perto do final da segunda dungeon que sentimos que o jogo ficou mesmo difícil.
Começamos apenas com uma espada e com o nosso arco e flecha, mas ao longo do jogo vamos desbloqueando novas armas e habilidades mágicas que nos permitem desbloquear caminhos e ajudar na nossa demanda.

Existem bastantes tipos de inimigos e cada dungeon tem o seu próprio leque. Cada um tem o seu padrão de ataque e a sua própria forma de ser derrotado. Sempre que morremos recomeçamos com a vida completa desde a última porta que abrimos, e por vezes a distância entre cada porta é demasiado grande. Fechaduras vermelhas vão surgindo ao longo do jogo, ao abrirmos essas fechaduras surgem as portas que nos levam de volta à comité e servem de checkpoint ao nosso progresso, restaurando também a nossa saúde. Outra forma que temos de restaurar a saúde é através de sementes que vamos encontrando e podemos plantar em vasos espalhados pelo mapa, que consumimos uma vez e tanto a semente como o vaso ficam inutilizáveis.

O indie que fez o furor ao chegar às consolas Xbox e PC este verão, chegou agora à PlayStation 4, PlayStation 5 e Nintendo Switch. Death’s Door é um jogo de ação e aventura, muito semelhante a títulos clássicos da franquia The Legend of Zelda, principalmente naquilo que diz respeito…

Death's Door (PS5)

História - 90%
Jogabilidade - 98%
Gráficos - 93%
Banda Sonora - 89%
Longevidade - 86%

91%

Muito Bom

Death’s Door traz uma nova experiência soulslike, com uma dificuldade ligeiramente mais equilibrada que os clássicos títulos souls, uma história interessante e inspirações em títulos clássicos que se fazem sentir ao longo de todo o jogo. Batalhas contra bosses, sub bosses e hordas de inimigos, todos com uma dificuldade que vai subindo de forma progressiva, vão garantir a diversão e também serão um verdadeiro desafio às vossas skills de gamer.

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Nicole Concha
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