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Dragon Age: The Veilguard – Análise

O Criador de Personagens Interminável & Primeiras Impressões

Quando comecei Dragon Age: The Veilguard, esperava algo… mais cerebral. Os jogos de Dragon Age sempre tiveram um elemento tático, onde as pausas estratégicas antes das batalhas eram essenciais. Desta vez, fui imediatamente atirada para um criador de personagens interminável, tão vasto e detalhado que tive de acelerar o processo só para começar a jogar. Não sou daqueles jogadores que passam quatro horas a personalizar cada detalhe—mas, mesmo assim, levei mais de uma hora a mexericar nos ajustes. O sistema permite criar personagens ao estilo de The Sims, e a nível visual, as semelhanças com as persona de The Sims 4 são evidentes, mas numa versão de alta fantasia. E obviamente, não será coincidência, ainda que Dragon Age: The Veilguard tenha ainda maior grau de detalhe.

E os cabelos? Absolutamente lindíssimos. Imagina cabelos longos e encaracolados a mexer de forma natural—o movimento é tão fluido que me peguei a observar os fios a balançar várias vezes. No entento, sinto que isto devia ser dos detalhes menos importantes, já que ninguém vai jogar Dragon Age para ver física de cabelos. As in, não deveria ter sido das principais preocuopações dos criadores.

Dragon Age: The Veilguard – O trailer

História & Estrutura – Qual é o Enredo?

Jogamos como Rook, recrutado/a para salvar o mundo depois de dois deuses renegados, Elgar’nan e Ghilan’nain, escaparem sua prisão e decidirem que Thedas precisa de uma nova hierarquia divina com eles no topo (coincidência!). Como isto não é do agrado de ninguém, cabe-te a ti e aos teus companheiros travá-los.

Dragon Age: The Veilguard tem uma abordagem baseada em missões, com The Lighthouse a servir como hub central. Ao contrário dos títulos anteriores, que incentivavam exploração profunda, The Veilguard é feito para avançar rapidamente. É um RPG mais direcionado e sem distrações desnecessárias. Para alguns, isto é positivo, para outros, especialmente quem jogou títulos anteriores, pode parecer que faltam pequenos detalhes para explorar que fazem o mundo parecer realmente vivo. Não é vazio, mas é feito para se jogar sem perder muito tempo—algo como o fast fashion dos RPGs, em comparação com a personalização profunda e exploração livre de outros títulos dentro do mesmo género. Por exemplo, como jogadora, gosto imenso de procurar baús e recompensas escondidas, em gavetas e cantinhos e é algo que este jogos não nos oferece muito.

Combate – Dark Souls, Mas Versão Leve?

O combate é mais orientado para ação, lembrando um pouco Dark Souls, mas sem o risco de destruir o comando/teclado. Não controlas os companheiros diretamente, mas podes dar-lhes ordens através de uma roda tática, mantendo um pouco do estilo clássico de Dragon Age. Em nenhum momento senti a necessidade de atirar o comando contra a parede, o que já é uma vitória. Tanto Rook como os companheiros têm poderes especiais que podem ser usados em combos.

Até agora, não terminei o jogo, portanto a não posso falar na totalidade (prometo-vos um update se entretanto mudar de opinião). Mas para já Dragon Age: The Veilguard consegue ser envolvente sem se tornar cansativo. E para alguém com 35 anos, gamer de longa data, e com responsabilidades da vida adulta, aprecio o facto de ser um jogo que se pode pegar e jogar sem compromissos excessivos, sem pressas. A verdade é que nem sempre tenho energia para um RPG de 300 horas cheio de missões secundárias, então algo mais estruturado é, sinceramente, uma lufada de ar fresco.

Banda Sonora – Esperavas Menos?

A música? Absolutamente incrível. Como não seria, se foi composta Hans Zimmer (O Rei Leão, Interstellar) e Lorne Balfe (Assasins Creed III, His Dark Materials)? Se és daqueles que gosta de ouvir bandas sonoras épicas mesmo sem estar a jogar, é uma excelente adição às tuas playlists. Fiquei quase hipnotizada só de ouvir a música de abertura no menu, e deixo-a ficar sempre a tocar um bocadinho de cada vez que abro o jogo.

É o Melhor RPG de Sempre?

Aqui está o meu dilema: estou a gostar muito de Dragon Age: The Veilguard, mas não senti aquela urgência de largar tudo para continuar a jogar. Se tivesse jogado mais dos títulos anteriores de Dragon Age, talvez ficasse mais chocada com a mudança mecânica. Mas, como jogadora de RPGs em geral, sinto que é um bom meio-termo entre a fadiga que os mundos abertos costumam proporcionar, e uma narrativa clássica.

Quem vai adorar este jogo?

  • Se gostas de Skyrim, Baldur’s Gate 3 ou The Witcher 3 em versão speed-run, vais encontrar muito para apreciar aqui.
  • Se vives para exploração detalhada e sem limites, pode parecer-te demasiado estruturado (e curto?).
  • Se és fã da saga Dragon Age, podes estranhar as mudanças, mas há elementos familiares suficientes para manter o interesse.

É visualmente impressionante, tem uma boa história e não exige que percas 100+ horas. Mas é o melhor RPG que já joguei? Não diria tanto.

Vou continuar a jogar—e quem sabe, talvez mude de opinião. E se quiseres ver mais, posso até transmiti-lo no Twitch/TikTok/YouTube, por isso segue-me por lá!

Veredito Final – Vale a Pena Jogar Dragon Age: The Veilguard?

⚔ Criador de personagens incrível (mesmo que escolhas apressar o processo).

⚔ Combate fluido e rápido, mas ainda com tática suficiente.

⚔ Estrutura baseada em missões = jogabilidade mais dinâmica, sem dispersões infinitas.

⚔ Banda sonora fenomenal (Hans Zimmer não falha).

❌Pode parecer demasiado linear para quem ama RPGs densos e exploratórios.

❌Faltam pequenos detalhes que fazem os mundos parecer mais ricos.

Pontuação Final: 84 (Muito bom, mas não revolucionário.)

Recomendaria? Sim, especialmente para quem quer um grande RPG sem ficar preso em missões secundárias intermináveis.

Em Parceria com Writemosphere.

O Criador de Personagens Interminável & Primeiras Impressões Quando comecei Dragon Age: The Veilguard, esperava algo… mais cerebral. Os jogos de Dragon Age sempre tiveram um elemento tático, onde as pausas estratégicas antes das batalhas eram essenciais. Desta vez, fui imediatamente atirada para um criador de personagens interminável, tão vasto…

Dragon Age: The Veilguard

Jogabilidade - 81%
Gráficos - 89%
Som/Banda Sonora - 93%
Longevidade - 77%
Narrativa - 82%

84%

Muito bom, mas não revolucionário.

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