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Exophobia – Um tributo nacional às origens dos FPS

Exophobia foi finalmente lançado para o público, depois de alguns anos de espera por parte daqueles que acompanharam todo o processo. Este FPS estilo retro do estúdio Zarc Attack, de José Castanheira, e distribuído pelos PM Studios, está agora disponível para PC, PS5, PS4, Nintendo Switch, Xbox Series e Xbox One.

E falo da questão do tempo de espera porque a equipa da MoshBit sempre fez questão de acompanhar o progresso deste título desde que o experimentou primeira vez em 2019. Lembro-me perfeitamente de quando testámos o jogo pela primeira vez e conversámos com o José na Meo XL Games World, onde o jogo esteve em destaque no espaço da Indie X, e a MoshBit fez questão de captar algumas imagens para a sua reportagem do evento.

Desde aí que o jogo nos captou a atenção, e fomos acompanhando o seu progresso, como por exemplo a demo do jogo disponibilizada no Steam Game Festival 2021m que fizemos questão de jogar. Isto porque é de facto um jogo que consegue cativar o público. Tem uma arte bonita, bem executada, um toque nostálgico e ao mesmo tempo moderno, e consegue agradar saudosistas e vanguardistas do género de FPS.

 

Mas vamos falar do jogo em si. Se vocês são fãs de Doom, Quake e jogos FPS semelhantes da década de 90, este título certamente vai prender-vos ao comando (ou rato e teclado). A narrativa de Exophobia resume-se ao nosso protagonista ter de explorar uma nave infestada de alienígenas, tentar encontrar os sobreviventes humano, descobrir o que lhes aconteceu e perceber como e porque é que os aliens decidiram invadir a nave.

E não, ainda não terminei este título por isso esta será uma opinião mais vasta, mais geral, que vai mais dentro daquilo que são as minhas primeiras impressões. Isto porque quero jogar com calma, tempo e quero disfrutar sem pressas desta experiência, até porque é de facto preciso algum tempo para isso. O jogo não é tão pequeno quanto possam pensar, principalmente se o jogarem numa dificuldade acima do relax. Sim, porque o jogo é bastante desafiante, ao ponto da dificuldade normal parecer difícil, e até em fácil conseguirmos perder com facilidade vez atrás de vez.

As mecânicas de gameplay são em parte semelhantes às de Doom, mas com muitas novidades à mistura. O sistema de dash é um dos elementos chave para grande parte dos momentos de gameplay, e de facto é fácil entender o quão crucial se torna para toda a experiência de jogo e para enfrentar grande parte dos desafios e secções da gameplay. A arma do jogo é apenas uma de princípio a fim, e também tem um sistema único de funcionar. Isto porque vamos podendo montar upgrades, que servem não só para novos tipos de luta, como para abrir caminhos ou superar puzzles que antes não era possível fazer.

Vários tipos de inimigos, múltiplos bosses, diversos puzzles, um mapa que mais parece um labirinto, combates frenéticos onde temos constantemente de nos desviar de chuvas de balas de todos os lados, este jogo tem um pouco de tudo e está extremamente bem executado e divertido.

Se tivesse de dar uma nota para esta experiência inicial do jogo seria um 9/10, mas quero explorar este jogo de fio a pavio, jogar e disfrutar de cada pequena secção e segredo que tem para os jogadores, com calma e com o meu ritmo. Mas definitivamente que é um jogo que aconselho qualquer gamer a testar, principalmente os fãs de FPS retro e até de FPS em geral.

 

Descubram mais sobre o jogo aqui.

Nicole Concha
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