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Análise – Mortal Kombat 1

Sangue, Gore e uma boa dose de humor!

Mortal Kombat 1 dá continuidade à história do seu predecessor em forma de reboot. A essência do jogo continua lá mas apresenta alguns modos e mecânicas bem interessantes que prometem uma bordagem mais tática ao combate habitual desta franquia carregada de sangue, gore e uma boa dose de humor!

Após Mortal Kombat 11

A história continua numa nova linha de tempo criada por Liu Kang, que ascendeu a deus do fogo e actual protector de Earthreal. Após derrotar Kronika e Shang Tsung no final de Mortal Kombat 11, Liu Kang usa a Hourglass para recriar o universo de maneira a que este não caia nas mãos de Geras. Assim nasce uma nova nova era onde os guerreiros de Earthrealm irão defrontar mais uma vez as hordas inimigas num combate mortal.

Modo História:

Narração nunca foi um grande foco em jogos de luta mas Mortal Kombat sempre se destacou com o seu universo detalhado, personagens interessantes e uma narrativa forte. No modo história, vamos percorrer uma campanha com cerca de 5h de duração, que nos vai encaminhar pelos novos acontecimentos e desenrolar do novo título. A aposta em cutscenes é grande e bem conseguida, os diálogos são bons, a narrativa prende-nos durante toda a história, saltando entre as diversas personagens do elenco. Para os que não acompanharam de perto os acontecimentos desde o último reboot iniciado em Mortal Kombat 2011, é aconselhável uma revisão para ficarmos a par dos eventos actuais. Vale a pena esta viagem bem divertida e cativante.

Invasões:

Citando Ed Boon, criador do jogo, o modo Invasions é quase como um jogo de tabuleiro dentro do multiverso de Mortal Kombar uma vez que temos um tabuleiro para percorrer onde se nos deparam diversos desafios. Ao longo do modo vamos ganhando pontos de experiência e adquirir talismãs e amuletos para equipar nos nossos guerreiros. Há aqui um toque de RPG à mistura e o resultado é, de facto, uma experiência de Mortal Kombat em tabuleiro. Foi divertido ver as diferentes à áreas do jogo como o Shaolin Temple ou a Mansão de Johnny Kage. Pessoalmente, achei este modo de jogo um pouco repetitivo e não me prendeu tanto como o modo de história, mas é de louvar a inovação e vontade de arriscar por parte do estúdio Netherrealm. Por enquanto, fico-me pelo modo clássico Arcade com as torres de lutadores características que já acompanham a franquia desde o primeiro jogo.

Kameos:

O verdadeiro desafio na continuação e uma franquia de jogos de luta, é manter a tradição viva mas não cair no erro de “mais do mesmo”, e como trazer algo fresco mantendo a chama clássica acesa? A resposta em Mortal Kombat 1 é a mecânica de Kameos. Em combate podemos escolher uma personagem (Kameo) que nos vai auxiliar o nosso lutador principal. Em teoria pode soar a algo parecido como “tag team” mas na prática é algo bem diferente e, na minha opinião, absolutamente genial e muito bem executado. Durante as lutas podemos invocar esta personagem suplente para executarmos combos, deflectir ataques, quebrar defesas e ainda um ataque especial. Cada personagem traz combinações diferentes abrindo assim o leque de possibilidades o que torna Mortal Kombat 1 um jogo muito mais estratégico. Vai ser interessante acompanhar os combates de Esports e ver as combinações que os jogadores nos vão trazer.

Modo competitivo.

Os tempos de jogar versus mode lado a lado no sofá com um amigo, cada um com um comando na mão frente a frente ao ecrã. Hoje as disputas travam-se, maioritariamente, no modo online. Para mim, este é o tendão de Aquiles em este novo título da franquia. Para o jogador casual, ou para aqueles que não acompanharam de perto o último titulo, jogar Mortal Kombat 1 online é uma tortura. Os rankings são muito desbalanceados fazendo dos novatos e/ou jogadores casuais em autênticos sacos de pancada. Há espaço para crescer e de certeza de que muito vai ser construído durante os próximos anos neste novo titulo mas os rankings online têm de ser ajustados. Fica a sugestão do modo treino para ficarem a parte das novas mecânicas de combate e “desenferrujar” os combos e Fatailities.

Ambiência, som e gráficos:

Bastam os primeiros segundos de abertura para nos sentir-mos em casa. Este é, de facto, um jogo de Mortal Kombat. Quem vem com “sede de sangue” não se preocupem porque está tudo aqui presente para vos saciar. As Fatalities são satisfatórias e carregadas de gore, sempre com aquele toque de humor para “desenjoar”. Visualmente o jogo é lindíssimo. O design das personagens é bastante diversificado, os backgrounds e stages são detalhados e vibrantes e não há dúvida de que que estamos a jogar um fighting game de nova geração no entanto, fica a crítica menos positiva na banda sonora. Os efeitos sonoros estão lá, mas a escolha das músicas não me convenceu. Falta aquela toque tétrico e “tempo”, no modo história por vezes parece que estamos a ouvir a banda sonora de uma série ou filme. Relembro com alguma saudade, os tempos em que as bandas sonoras de videojogos soavam, de facto, a música de jogos e não me refiro aos sons feitos em chiptunes mas sim à abordagem composicional com o propósito de complementar ou “servir” o jogo. Aqui senti por vezes que a música ou estava a mais ou a menos.

Conclusão:


A NeterherRealm Studios optou por uma abordagem segura mas bem polida. Mortal Kombat 1 não se distancia muito to seu predecessor mas ainda com algumas propostas novas bem implementadas que vão agradar tanto aos aficionados do último jogo, como os veteranos que cresceram com a franquia. Assim começa a era de um novo combate mortal…FIGHT!

Podem ver o vídeo da minha review aqui:

NOTA – 8.1/10

Sangue, Gore e uma boa dose de humor! Mortal Kombat 1 dá continuidade à história do seu predecessor em forma de reboot. A essência do jogo continua lá mas apresenta alguns modos e mecânicas bem interessantes que prometem uma bordagem mais tática ao combate habitual desta franquia carregada de sangue,…

Análise - Mortal Kombat 1

HISTÓRIA - 70%
JOGABILIDADE - 95%
GRÁFICOS - 95%
SOM / BANDA SONORA - 60%
LONGEVIDADE - 80%

80%

Muito Bom

A NeterherRealm Studios optou por uma abordagem segura mas bem polida. Mortal Kombat 1 não se distancia muito to seu predecessor mas ainda com algumas propostas novas bem implementadas que vão agradar tanto aos aficionados do último jogo, como os veteranos que cresceram com a franquia. Assim começa a era de um novo combate mortal…FIGHT!

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