“Ueipiá, já saí o nouv Fifa! Uê hóme bóra espumentá?” …
Foi assim, mais coisa menos coisa, o que me levou a fazer esta review. Por isso vamos ao que interessa.
Temos sempre aqueles momentos pelos quais esperamos ansiosamente todos os anos, para alguns é um aniversário, para outros o Natal, etc… todos temos as nossas datas especiais. No meu caso é sempre o final do mês de Setembro, data que aguardo ansiosamente todos os anos para ver o que reserva a nova versão do FIFA.
Este ano, muito por culpa da vida, não consegui acompanhar a evolução do jogo. Pela primeira vez em muitos anos, não houve demos, E3, sneak peaks, nada. Por isso podem imaginar a minha hype para o FIFA 19. Mal podia esperar para que o jogo acabasse de descarregar. Foi mesmo, preparar tudo e fechar-me no escritório até às tantas da manhã.
Vamos lá começar pelo início, o jogo começa com uma final da UEFA Champions League (UCL), entre a Juventus e o Paris Saint German… Wait what?!?!?!?!?! UCL no FIFA? No freaking way!!! Há, pois é bebé, o FIFA 19 conseguiu “roubar” um dos maiores trunfos ao concorrente da Konami.
Para mim, esta deve ser a maior novidade do jogo, uma vez que em vez de ser apenas mais um modo de jogo: “pessoal ‘bora fazer um torneio”, acrescenta imenso valor aos modos já existentes, com grande impacto no modo The Journey em que três personagens jogáveis, (Alex Hunter, Danny Williams e Kim Hunter) lutam por atingir os seus objectivos de vencer a UEFA Champions League e o FIFA Women’s World Cup France 2019 em três narrativas distintas.
Mas as coisas não ficam por aqui, outra das coisas que salta à vista é tudo o que diz respeito ao ambiente que envolve cada jogo, aquecimentos, adeptos, movimentações nas bancadas, comentários ,etc. Sentimos-nos mesmo como se ali estivéssemos a disputar um jogo, só falta mesmo o cheiro que o resto está lá. 🙂
Mas deixemo-nos de coisas e vamos mesmo ao que interessa… jogo corrido!
A mecânica do jogo tem algumas modificações, além das formas tradicionais de finalizar, o jogo conta agora com um novo sistema de remate, que nos permite finalizar de forma mais potente e precisa. Agora carregamos duas vezes para rematar, uma primeira vez para preparar o remate e a segunda, no tempo certo, para conseguir finalizações letais. Fica activa uma barra, que nos permite saber quando, exactamente, carregar o botão pela segunda vez. A função funciona muito bem remates de longa distância, remates de primeira e cabeçadas.
Agora perguntam-me: “Marcolino e que tal?” Ao que eu vou responder “Settings > Timed Finishing > Off“. Epá, até não é mau mas… não obrigado.
É uma alternativa criativa e interessante para diversificar os golos no jogo, que costumavam girar em torno das maneiras mais fáceis de marcar, mas não me importo com isso, quero é marcar e de preferência sem HUDs para me distrair. 🙂
Temos também a função “Active Touch“, que nos permite criar diversas alternativas para dominar a bola enquanto nos livramos dos adversários, agora é um tal receber bolas “de letra”, calcanhar, peito e fintas de corpo para nos livrarmos dos adversários e partirmos em direcção ao tão desejado golo. Isso significa que agora podemos usar uma nova variedade de truques e fintas (além das já existentes) para facilitar o controle da bola após passes e lançamentos.
Outra das novidades é o “Dynamic Tactics“, sistema este que nos permite ter muito mais controlo na parte táctica, principalmente na atribuição de esquemas variados, tácticas e na “agressividade” utilizada durante o jogo através do D-Pad.
O modo “Kick-Off“, foi aquele que mais alterações sofreu no jogo. Agora podemos usufruir de vários tipos de jogo. Mantém-se o modo tradicional de jogos, mas agora podemos controlar as regras. Só golos de cabeça, sem regras (nada de faltas, foras de jogo e afins), modo de “sobrevivência” em que quem marca perde um jogador aleatório (com excepção do guarda-redes), entre outros.
E depois temos o FUT (Fifa Ultimate Team), o que dizer de FUT?… todos sabemos o que é. Ah cartinhas e tal, mas dos modos mais populares do jogo e aqui existem também algumas novidades. Agora temos Divisions, que nos permite disputar jogos com outros jogadores do nosso nível. Já se sabe que os primeiros joguinhos servem apenas definir a nossa habilidade e depois somos integrados numa divisão. E depois é jogar como se não houvesse amanhã para ganharmos as nossas recompensas e um possível apuramento para a Weekend League.
De lamentar a falta de algumas equipas das competições europeias (Estrela Vermelha é a mais sonante), equipas com jogadores falsos: todo o “Brasileirão”, selecções do Brasil (masculina e feminina), Paraguai e Costa do Marfim. Faltam também as selecções da China (masculina e feminina) e Arábia Saudita. Para não falar das equipas com jogadores verdadeiros e com nomes e equipamentos inventados, nas quais está o nosso “Funchal” também conhecido no mundo do futebol como Clube Desportivo Nacional.
Apesar disso temos jogo! Como é lógico as inovações já não são tão evidentes, mas a cada ano que passa aproximamos-nos cada vez mais da “perfeição”.
FIFA 19
Jogabilidade - 90%
Graficos - 95%
Som/Banda Sonora - 80%
Longevidade - 95%
90%
Excelente
De lamentar a falta de algumas equipas das competições europeias, as selecções da China (masculina e feminina) e Arábia Saudita e também a existência de equipas com jogadores falsos. Para não falar das equipas com jogadores verdadeiros e com nomes e equipamentos inventados. Apesar disso temos jogo! Como é lógico as inovações já não são tão evidentes, mas a cada ano que passa aproximamos-nos cada vez mais da "perfeição".
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