Antes de começar propriamente a minha análise/opinião sobre Destiny 2: Forsaken, a mais recente expansão da Bungie, convém revelar que não fui um jogador assíduo e exaustivo do primeiro título, ainda menos de Destiny 2 versão base, por isso as minhas impressões vão cingir-se apenas a esta expansão.
Para além desta pequena nota introdutória, é importante referir que Forsaken, é talvez a última cartada onde a Bungie decidiu apostar todas as fichas, de modo a finalmente livrar-se da pouco abonatória fama que o seu antecessor herdou. Para tal, escutou e levou em conta as opiniões da comunidade, que outrora foi uma das maiores deste género de títulos, mas que aos poucos se vinha a diluir, e colocou mãos à obra produzindo novo e melhor conteúdo, mas já lá vamos.
A história desta expansão é simples, Cayde-6, uma personagem icónica da série e admirada por todos aqueles que entraram nas aventuras anteriores, foi assassinado. Não, não é spoiler, uma vez que a grande parte das imagens/vídeos promocionais e todo o marketing realizado sobre Destiny 2: Forsaken já confirmava isso mesmo antecipadamente. Logo nas cenas introdutórias, somos brindados com essa fatalidade. Perplexos, os mais céticos poderão mesmo pensar, é desta forma que a Bungie quer revitalizar e cativar os novos jogadores, executando brutalmente a personagem mais carismática? Pois, realmente soa a controverso, mas na verdade é que a fúria e raiva com que o jogador fica, rapidamente é metamorfoseada em vontade de fazer justiça pelas próprias mãos.
Num capitulo intitulado “The Hunt” e tal como o nome sugere, damos inicio à nossa demanda (Caçada, traduzindo à letra) na procura do responsável pelo hediondo crime. Uldren Sov, é o líder e príncipe de um povo, os Awoken da nova área de nome Reef, que é aquele que procuramos a todo o custo, no entanto, como já seria de esperar, a tarefa não se afigura nada fácil. Para nos dificultar a vida, Uldren não agiu sozinho e está bem protegido, sobretudo pelos oito fiéis e indefetíveis seguidores da sua causa, mais conhecidos como “Barões”.
Para atingir o nosso objetivo, a vingança, necessitamos de percorrer um longo caminho, onde temos a oportunidade de evoluir a nossa personagem, adquirir novo armamento de ataque (destaque claro para o novíssimo arco) ou de proteção e conhecer novas figuras, umas que nos irão auxiliar, outras nem por isso, tudo isto conjugado de uma forma que realmente resulta e devidamente coadjuvado por uma trama intensa e emocionante, sobretudo quando nos aproximamos da fase derradeira e decisiva.
Mas claro que Destiny 2: Forsaken é muito mais do que apenas a campanha, aliás o seu antecessor é apenas composto pelos outros modos, particularmente o multiplayer cooperativo e aí, apesar de não me puder pronunciar em demasia porque não o joguei, mantêm o nível que habitou a comunidade e até com algumas inovações. Aliás, falar de Destiny 2: Forsaken resumindo-o apenas ao modo campanha é demasiado redutor, mesmo que esta introduza melhorias significativas e que de certo modo permita uma espécie de renascimento deste título, uma vez que tudo o que compõe Forsaken é para ser explorado, absorvido e vivido, ao pormenor.
Graficamente, o nível alto demonstrado no anteriores, com os DLCs incluídos, é mantido, no entanto, apesar de não gostar muito de fazer comparações com outros títulos, sobretudo pertencentes a produtoras diferentes, mas nas consolas da geração atual já atestei melhor qualidade. A nível sonoro, nada de inovador e de assinalar com grande destaque, mas não quero com isto afirmar que não é apreciável, nomeadamente as vozes das personagens.
Em suma, o maior elogio que se pode fazer a Destiny 2: Forsaken é que por tudo que nos proporciona, por todas as inovações introduzidas, pela excelente história que apresenta, considera-lo expansão é muito pouco, pois merece ser apreciado como se de um jogo novo se tratasse. No entanto, apesar de todos os esforços por parte da Bungie, não se consegue dissociar de alguns fantasmas dos títulos anteriores, mas está no bom caminho para recuperar uma legião de fãs, entretanto perdida.
Jogabilidade - 90%
Gráficos - 75%
Som / Banda Sonora - 75%
Longevidade - 95%
84%
O maior elogio que se pode fazer a Destiny 2: Forsaken é que por tudo que nos proporciona, por todas as inovações introduzidas, pela excelente história que apresenta, considera-lo expansão é muito pouco, pois merece ser apreciado como se de um jogo novo se tratasse.
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