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Análise – Hey! PIKMIN

Enquanto PIKMIN 4 não é concluído, podemos experimentar o novo Hey! PIKMIN, para 3DS. Mas a jogabilidade dos antigos é substituída, para dar uso ao novo estilo 2.5D do jogo. O jogo parece ser muito diferente, ainda que o tema de preservação da vida existente seja constante.

Este novo spin-off toma certas liberdades no seu formato de jogo e transforma o universo PIKMIN conhecido, para dar lugar ao mundo 2.5D, sendo que temos pequenos mini-jogos que nos afastam da jogabilidade dos níveis principais, sendo que este título não se pode realmente comparar aos originais.

O jogo lembra, em alguns casos, o jogo original Oddworld, na sua forma de puzzle com vários companheiros, transição entre alguns pontos do mapa e até nos lugares escondidos. Mas as parecenças talvez acabem por aí. Ao contrário do anterior, Hey! PIKMIN não costuma ter grandes puzzles ou até serem complicados. No entanto, a divisão entre áreas e sectores, ajuda o formato portátil do jogo e não costuma ter níveis muito grandes. No entanto, não temos que ter grande estratégia com os nossos recursos, para além dos nossos companheiros Pikmin não morrerem, claro.

Mas em termos de recursos, certos puzzles necessitam certos tipos de Pikmin, que vamos encontrando pelo níveis, e ao resgatarmos esses mesmos Pikmin, podemos utilizá-los na nossa “Quinta”, desenterrando mais Sparklium, o combustível que temos de usar para sair do planeta, utilizando a nave do Capitão Olimar, sendo que um Pikmin azul serve para lugares com água, um Pikmin vermelho para fogo, amarelo para electricidade, etc. Olimar tem também um pequeno jetpack, que pode chegar a certos lugares inacessíveis pelos Pikmin, mas não o podemos usar muito mais que apenas alguns segundos. Por isso, combinar estes dois tipos de jogabilidade é muito importante: saber escolher o Pikmin certo e ultrapassar obstáculos sem qualquer Pikmin.

A história é básica e tem apenas uma grande objectivo: apanhar 30 000 Sparklium, de forma a podermos viajar dali para fora. Desde objectos comuns (como anéis, relógios ou máquinas fotográficas), como pequenas sementes. Em cada nível, estão três objectos especiais, excluindo os níveis especiais e de bosses. Para além disso, não existe nada mais estruturado em termos de história ou de jogabilidade, sendo que o jogo perde um pouco em termos de desafios, sendo um jogo muito fácil.

O jogo parece ter uma grande inspiração no modelo Mario: uma certa área com um tema definido, com uns certos níveis gerais, uns níveis especiais e níveis de bosses. A fórmula é seguida à justa e daí não passa, o que torna o jogo um pouco repetitivo. Todos os inimigos do jogo, fora os bosses e mini-bosses, morrem com um golpe.

A música do jogo consegue ser boa,mas muito pouco contextualizada, ou seja, alguns temas parecem de jogos mais dramáticos, e no entanto todo o jogo segue uma tema mais animado e divertido, de procura e aventura. Os efeitos também conseguem ser precisos na sua utilização, seja em termos de chamar os Pikmin ou saber qual inimigo está perto de aparecer.

Os gráficos e apresentação de Hey! PIKMIN podia estar muito melhor, até porque o jogo não tem qualquer tipo de efeitos 3D, possivelmente para dar lugar à nova 2DS. O jogo, apesar de até ser minimamente bonito, corre normalmente a menos de 30 FPS, o que não costuma ser um tópico muito referido por mim, mas é quase impossível não notar o quão má consegue ser a framerate deste jogo, principalmente pelo facto referido acima, de não haver 3D. Já as cenas, em que a pouca história que existe é explicada, conseguem ser bem mais fluidas, o que demonstra alguma falta de cuidado ou alguma escolha mal feita pelos produtores. A longevidade do jogo também não é o seu forte, pois não durará muito tempo, se não se aborrecerem antes do jogo chegar ao fim.

No final, Hey! PIKMIN não impressiona, e apenas parece ter sido feito para entreter os fãs da saga PIKMIN até ao próximo jogo estar concluído, e aproveitar a acumular o orçamento para a verdadeira sequela. O jogo não apresenta qualquer tipo de dificuldade, sendo demasiado acessível até para iniciantes, e não inclui grandes novidades. Se forem fãs da saga, podem até tirar mais algum divertimento deste título, mas sinceramente, poderão ficar mais desapontados do que entretidos até ao próximo jogo.

█ F.S.

Enquanto PIKMIN 4 não é concluído, podemos experimentar o novo Hey! PIKMIN, para 3DS. Mas a jogabilidade dos antigos é substituída, para dar uso ao novo estilo 2.5D do jogo. O jogo parece ser muito diferente, ainda que o tema de preservação da vida existente seja constante. https://www.youtube.com/watch?v=WA4b6Vv9EEA Este novo…
Jogabilidade - 65%
Gráficos - 75%
Som/Banda Sonora - 80%
Longevidade - 50%

68%

Mediano

No final, Hey! PIKMIN não impressiona, e apenas parece ter sido feito para entreter os fãs da saga PIKMIN até ao próximo jogo estar concluído, e aproveitar a acumular o orçamento para a verdadeira sequela. O jogo não apresenta qualquer tipo de dificuldade, sendo demasiado acessível até para iniciantes, e não inclui grandes novidades. Se forem fãs da saga, podem até tirar mais algum divertimento deste título, mas sinceramente, poderão ficar mais desapontados do que entretidos até ao próximo jogo.

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Filipe Silva
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