Em 2012 Arkane Studios e Bethesda Softworks, lançam Dishonored. Um jogo de ação stealth, numa perspectiva first person disponível para pc, ps3, xbox 360. O jogo foi muito bem recebido e tornou-se um favorito entre fãs do género.
Como o primeiro titulo da série, Dishonored 2 (ps4,xbox one e pc) começa com a personagem principal a ser acusada de algo que não fez e , como o nome indica, vamos ter que recuperar a sua “honra”. Esqueçam Dunwall e sejam bem vindos a Karnaca, uma cidade cheia de beleza, um cenário industrial incrível mas muito mais dark que o do primeiro jogo. Desta vez temos a opção de jogar como Emily Kaldwin ou continuar como o protagonista do primeiro jogo : Corvo. Como voltei a passar o primeiro jogo recentemente na ps4, resolvi experimentar a Emily.
A história passa-se 15 anos depois do primeiro titulo da série.
Durante uma cerimónia em honra da antiga imperatriz, uma mulher misteriosa aparece com um exercito de Clockwork Soldiers, afirmando ser a verdadeira herdeira do trono. Num abrir e fechar de olhos toda a gente morre e nós somos empurrados para uma decisão : jogar como Emily ou Corvo. Qualquer que seja a personagem escolhida o objectivo é sempre o de destronar esta misteriosa mulher chamada Delilah e salvar o reino.
Em Dishonored 2 temos um mundo open level, onde nos são dadas missões mas onde temos liberdade total para explorar e para as executar à nossa maneira. Sendo um jogo mais focado na componente stealth, passei sempre bastante tempo a planear mortes de maneira a que ninguém me visse e eu não tivesse que gastar balas ou as minhas poções. Cada jogador, no entanto, tem sempre total liberdade para jogar como quer, podendo “entrar a matar” , ou até mesmo completar o jogo e não matar ninguém.
Uma das partes mais divertidas de Dishonored são os poderes que ganhamos e conseguimos desbloquear com Runes. Vamos encontrando Runes espalhadas pelo mapa com a ajuda de um coração (que também tínhamos no primeiro jogo), o que torna a exploração de cada mapa um aspecto importante do jogo e uma experiência bastante rewarding. Com essas Runes vamos também poder fazer “upgrades” aos nossos poderes, sendo que tenho que destacar o meu favorito : Domino. Com este poder , criamos um elo de ligação entre inimigos e aquilo que acontecer a um deles acontece aos outros.
Temos uma variedade enorme de inimigos por isso o jogador tem que estar sempre a adaptar-se ao que o espera. As estratégias usadas numa missão podem não servir na próxima porque infelizmente meter guardas a dormir funciona, mas não podemos fazer o mesmo com os clockwork soldiers ou cães fantasmas que se vão cruzar conosco.
Vamos também encontrar inúmeros puzzles! Cofres com Runes e combinações , as combinações para os cofres são diferentes de jogo para jogo por isso infelizmente não dá para procurar na internet (sim eu tentei), temos mesmo que procurar pistas.
Existe uma missão em que o próprio mapa é um puzzle! Não vou entrar em pormenores para não estragar a experiência a ninguém, mas Dishonored 2 é um jogo que quem acaba tem vontade de recomeçar.
artigo escrito originalmente por: Patrícia Gonçalves
JOGABILIDADE - 95%
GRÁFICOS - 75%
SOM/BANDA SONORA - 75%
LONGEVIDADE - 89%
84%
São poucas as sequelas que conseguem ultrapassar, em termos de qualidade, o jogo original. Dishonored 2 melhora tudo aquilo que tornou Dishonored um jogo especial para os fãs. A componente stealth está melhor que nunca, os mapas são brutais e apesar de não ser muito fã do voice acting e de ter encontrado alguns bugs foi dos melhores jogos que joguei este ano.
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