Um ano após sair para a Xbox One e Pc podemos finalmente jogar a nova aventura de Lara Croft nas nossas Ps4, e desta vez com tudo aquilo a que temos direito.
O lançamento para ps4 celebra os 20 anos da série e o “regresso a casa” de Tomb Raider, inclui todos os DLCs e até um novo capitulo compatível com o Playstation VR (não é necessário ter para o poder passar). Neste novo capitulo podemos explorar a mansão Croft, resolver alguns puzzles (Blood Ties) e até matar zombies (Lara’s Nightmare).
Depois do reboot da série em 2013, a Square Enix e Crystal dynamics tinham o difícil trabalho de lançar uma sequela que fosse tão boa ou até melhor e *spoiler* conseguiram.
Assim que somos confrontados com a cena de abertura sabemos que as nossas expectativas (apesar da longa espera) vão ser superadas.
As expressões faciais, animações e até a vista magnifica dos cenários do jogo, torna-o num dos jogos visualmente mais bonitos que já tivemos o prazer de jogar. Pequenos detalhes como a Lara a ajeitar o cabelo depois de sair de dentro de água e até mesmo o voice acting de Camilla Luddington (Lara Croft) fazem qualquer jogador apaixonar-se por Lara.
Quem jogou o reboot de 2013 pode esperar a mesma “fórmula” de jogo, mas com melhorias que vão também apelar aos fãs originais. Sim, temos ainda que lutar contra bastante inimigos (digo lutar mas na verdade é mesmo assassinar), resolver quebra-cabeças e ainda temos uma boa parte do jogo que envolve escalar. Em semelhança ao jogo anterior, há também um sistema crafting, permitindo que façamos upgrades às nossas armas, podemos também mudar a roupa da Lara (e é o máximo).
Ao contrario do reboot, temos uma Lara decidida e menos frágil, aceitando o seu papel de exploradora. O jogo dá-nos a conhecer alguns aspectos da relação com o seu pai, enquanto Lara embarca na procura de um talismã que concede vida eterna e que manchou a reputação Croft.
Como seria de esperar Lara não está sozinha na busca deste talismã e tem então que derrotar (assassinar praticamente tudo e todos que se cruzem no seu caminho) a associação conhecida como Trinity (também há ursos e lobos no caminho mas são menos irritantes).
A parte mais divertida do jogo, na minha opinião, são as “Optional Tombs”, enquanto exploramos o mapa vamos encontrando avisos de side-quests que não são obrigatórias mas que, têm os melhores puzzles e oferecem as melhores recompensas.
Em termos de combate, a maior parte dos inimigos são relativamente fáceis de matar, não sendo preciso nenhuma mudança de estratégia. Claro que, como era de prever, quem quiser “entrar a matar” vai ter um bocado mais dificuldade do que os jogadores que prefiram uma abordagem mais “stealthy”.
Os gráficos, banda sonora e jogabilidade tornam Rise of the Tomb Raider um jogo indispensável para qualquer amante de videojogos. Agora que está finalmente disponível para playstation 4 numa edição que traz todo o conteúdo extra e ainda um livro que celebra os 20 anos, não existem mesmo desculpas.
Vejam o trailer se ainda não estão convencidos
artigo escrito originalmente por: Patrícia Gonçalves
JOGABILIDADE - 91%
GRÁFICOS - 100%
SOM/BANDA SONORA - 93%
LONGEVIDADE - 100%
96%
Rise of the Tomb Raider é um jogo obrigatório para quem tem Ps4 (preparem-se para tirar screenshots de 10 em 10 minutos porque os gráficos são mesmo fantásticos)
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