Muitos de vós certamente cresceram durante a idade de ouro dos beat’em ups e acabaram por gastar mais dinheiro do que deviam nas salas de Arcade em jogos como Double Dragon ou Final Fight. Foi a pensar nestes tempos que a empresa inglesa Slick Entertainment desenvolveu Viking Squad, um brawler que é uma autêntica love letter para os fãs do género.
Quando começamos, temos à escolha quatro personagens com classes diferentes:
Escudeiro
Para aqueles que gostam de jogar na defensiva. É uma classe mais lenta mas dá a possibilidade de congelar os inimigos, o que por vezes ajuda quando estamos em desvantagem numérica.
Homem dos Machados
A classe mais equilibrada. Capaz de aniquilar qualquer oponente com os seus dois machados num abrir e fechar de olhos. Na minha opinião, é a mais divertida de usar.
Dama do Martelo
Possivelmente a classe mais forte do jogo. Podem usar o seu martelo para causar grandes quantidades de dano e têm ainda a possibilidade de gerar sismos que são extremamente eficazes contra os inimigos mais ferozes.
Arqueiro
Ideal para quem gosta do combate à distância. A personagem possui também uma faca para ajudar no combate corpo a corpo. Talvez a classe mais fraca das quatro.
Depois de escolhermos a personagem com que queremos jogar, somos levados para um tutorial onde nos são explicadas as mecânicas do jogo e ficamos a conhecer a razão que leva os nossos heróis a aventurar-se pelos quatro continentes disponíveis. Loki ganha controlo sobre a mente do nosso Jarl e cabe-nos a nós restaurar o equilibrio do nosso reino.
O jogo conta com um modo single player e um modo co-op (local e online) até 3 pessoas em simultâneo, que funciona bastante bem e ao contrário daquilo que eu imaginava não é nada confuso.
Ao longo do jogo vamos obtendo tesouros, que podem ser usados para evoluir a nossa personagem ou comprar armas e armaduras. Se quisermos podemos também troca-los por moedas que nos possibilitam comprar items para nos ajudar na nossa jornada (poções, chaves, etc). Um aspecto positivo é o facto da aparência da nossa personagem mudar consoante o item escolhido.
O sistema de combate está no ponto. É simples mas extremamente divertido. Por vezes torna-se complicado acertar nos inimigos voadores, mas são raras as ocasiões onde estes estão presentes. O jogo apresenta uma dificuldade adequada (nem muito fácil, nem muito díficil ao ponto de enervar o jogador). Depois de terminado, desbloqueiam o modo hard onde os inimigos têm mais HP e são um pouco mais fortes.
Ao longo dos níveis encontramos vários bosses, sendo que no final de cada continente existe sempre um boss principal e por norma, mais forte. Todos os designs estão bem feitos e as batalhas são bastante intuitivas. Infelizmente a batalha final resulta da reciclagem das mecânicas de alguns bosses anteriores e dá a ideia que o final do jogo foi feito à pressa.
Viking Squad conta com uma arte 2D feita à mão por Jesse ‘the Drawbarian’ Turner, que resulta bastante bem neste tipo de jogo.
A soundtrack é uma das melhores coisas deste jogo. Eu sou grande fã da cultura Viking e de música folk portanto tinha altas expectativas. Só tenho a dizer que não posso estar mais satisfeito! Aliás, até a estou a ouvir neste preciso momento no site oficial do jogo enquanto escrevo. Destaque para as músicas “Catacomb” e “TriloVike“. Os efeitos sonoros estilo cartoon também estão muito bons e uma particularidade interessante é o facto de não existir uma única fala ao longo do jogo. Em vez disso temos pequenos barulhos feitos pelas personagens à semelhança do que acontece em The Sims, o que dá uma certa piada ao jogo.
JOGABILIDADE - 75%
GRÁFICOS - 90%
SOM/BANDA SONORA - 100%
LONGEVIDADE - 80%
86%
Se gostam de jogos como Golden Axe, Castle Crashers ou se simplesmente querem um jogo onde possam andar por aí a matar tudo o que vêm à frente, não procurem mais, Viking Squad é o jogo ideal.
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